RESPEITO É BOM E EU GOSTO

Sinceramente, já não sei mais dizer aonde a nossa sociedade vai parar; outro dia estava vendo no YOUTUBE, uma cena que foi apresentada na REDETV, não sei se pelo programa PÂNICO - esse na minha opinião, um dos programas mais baixos da televisão brasileira - que me deixou estarrecido.

Uma linda moça de mini saia, estava inocentemente num ponto juntamente com outras pessoas aguardando o ônibus, talvez até pra dirigir-se ao trabalho - ou por outro motivo que não importa - quando de repente, um anão de codinome “Robinho” , que é protagonista de alguns quadros nesse lixo de programa citado acima e vestido com uma camisa da seleção brasileira de futebol, sai correndo do nada, avança contra a moça, levanta sua saia no meio da rua e foge em disparada, tudo isso narrado na voz cadavérica do locutor da Rede Globo, Galvão Bueno - esse sem culpa nenhuma no cartório, pois tudo não passa de uma montagem utilizando sua voz - como se fosse uma jogada de uma partida de futebol!

Depois numa outra cena, o mesmo “Robinho” corre pra cima de duas moças que estão sentadas tomando um lanche, uma de calça comprida e a outra de mini saia e lambe a perna desta última. Tudo isso narrado por Galvão Bueno, claro!

Você pode conferir essa aberração e tirar suas próprias conclusões, acessando o site:

http://www.youtube.com/watch?v=GPbybcri-oY

Na mesma REDETV, numa partida entre São Paulo e Cruzeiro pela Taça São Paulo de Futebol Júnior, nessa última quarta feira dia 20, as câmeras focalizaram a torcida e no meio estava uma moça obesa assistindo à partida com supostamente alguns amigos seus, ou sua família.

Assim que a mostraram, o locutor da partida, SILVIO LUIZ – aquele mesmo que trabalhava na REDE BANDEIRANTES - começou a provocar: “Oh baleia, oh gorda, oh orca...senta aí”.

Não faz muito tempo, virou moda garotas saírem no tapa no meio das ruas. Pelo menos no meu tempo de criança, quando as mulheres brigavam, era só puxão de cabelo. Hoje em dia, é tesourada, facada, ácido e outros apetrechos. Tudo isso com a vista grossa das autoridades(?).

Talvez eu esteja ficando velho e os costumes estejam mudando. Nesse mundo, quem não se adapta, é substituído, vejam o caso dos dinossauros, que dominaram a Terra por milhões de anos e hoje não passam de uma lembrança exposta em museus pelo mundo.

Se não for o caso, talvez seja hora de nossas autoridades(?) darem um basta nisso tudo que estamos vendo aí.

Enquanto isso não acontece, resta a todos nós irmos convivendo com “mulher melancia”, “mulher jaca”, “mulher pêra”, ao som de “créu”, “boquinha da garrafa”, “é o tchan” e outras aberrações. Gosto não se discute, lamenta-se.

Roberto Nazareth